quarta-feira, 12 de março de 2008

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Hoje acordei com um apertinho no peito. Sonhei que me desentendia com uma grande amiga.
Talvez porque ela esteja um pouco distante, por saudade mesmo, ou por puro egoísmo em me sentir esquecida.
Só me aquietei depois que consegui falar com ela.

Não que eu tenha ficado bem - minha amiga não tá legal, portanto, meu coração segue o dela - mas naquele momento tive a certeza do meu bem-querer por essa amizade.
Pensei o que faria sem meus amigos. Me vi insegura, frágil. Foi uma idéia desnorteadora.
Lembrei do filme "Na Natureza Selvagem".
Contestador. Comovente. Do tipo que deixa a gente vidrado e pensando em um monte de coisa.
No filme, o que mais me intrigou foi a coragem do protagonista de se desfazer de tudo que pudesse aprisioná-lo, principalmente, das relações com as pessoas.
Via aquilo e ficava pensando: "Mas, pô, ninguém é feliz sozinho!".
Lembro, então, de ficar olhando os créditos subindo, e satisfeita de saber que no último minuto o personagem tinha descoberto o que todo mundo sempre soube: "A felicidade só é completa quando é compartilhada."

PS.> Moni, sou feliz de ter sua amizade...SEMPRE! E isso independe do nosso estado de espiríto, ou das dores e delícias da vida.

Música do dia: O Vencedor, Los Hermanos.

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