sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Filminhos pra se ver no carnaval

Se assustou com o título do texto? Achou contraditório?
Estranhe não, que é isso mesmo que você tá pensando.
Não é que eu não goste de carnaval. Longe disso. Sou uma festeira convicta.
Mas ultimamente muita coisa vem mudando em minha vida.
Por isso mesmo resolvi passar o carnaval em casa, descansando, curtindo minha fossa e colocando meus estudos em dia (pra quem não sabe, comecei realmente a estudar de novo pros concursos e quase não sei mais o que é festa).
Aproveitando também a folga, vou rever amigos que há tempos não encontro - por conta da minha reclusão forçada - ver uns filminhos, me entupir de comidas gostosas e gastar todas as minhas lágrimas.
Pensando nisso, resolvi listar aqui os melhores filmes pra se ver em situações como essa (é, são filmes pra se morrer de chorar mesmo!).
Se você é então um desses maníacos-depressivos que nem eu, prepare os lencinhos de papel, as caixas de chocolate e os quilos de pipoca, porque aí vai a lista:

1. O Labirinto do Fauno;
2. Drácula de Bram Stocker;
3. Piaf - Um Hino ao Amor;
4. A Cor Púrpura;
5. Desejo e Reparação
6. À Procura da Felicidade;
7. As Pontes de Madison;
8. Mar Adentro;
9. Réquiem para um Sonho;
10. Magnólia;
11. Peixe Grande;
12. Em Busca da Terra do Nunca;
13. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças;
14. A Felicidade não se Compra;
15. Dogville;
16. O Carteiro e o Poeta;
17. Diário de Uma Paixão;
18. Um Amor pra Recordar;
19. Cidade dos Anjos;
20. Doce Novembro.

E se vocês acharem que eu tô demorando demais pra voltar a escrever nos próximos dias, pode ser mesmo que eu tenha cortado os pulsos...rs. Ou que, pelo menos, eu tenha curtido toda a minha cota de infelicidade, pra voltar renascida pós-carnaval, entoando em alto e bom som "ô abre alas que eu quero passar!".

Beijo, beijo, e bom carnaval a todos!

P.S.> Se alguém quiser me dar mais alguma dica, fique à vontade. Eu vou tá em casa mesmo!

Música do dia: Meu Mundo e Nada Mais, Guilherme Arantes.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Doença crônica


- O que você está sentindo?
- Não sei explicar direito...um aperto no peito, não sei se de angústia ou carência. Também tenho chorado bastante, mas tento disfarçar a tristeza. Sabe como é, se nem eu aceito o que tenho, imagine as outras pessoas.
- Interessante...acho que já sei do que se trata.
- Ah, e ando sentindo um vazio...é isso! Parece que me falta alguma coisa.
- Minha querida, não precisa nem ser médico pra saber o que você tem. Você está morrendo.
- Morrendo???
- Calma, que o seu mal tem remédio...um paliativo, vamos dizer assim.
- Queria que isso passasse logo.
- Você precisa de um produto
de fácil obtenção e completamente viciante. Vem em linda embalagem, mas de conteúdo vagabundo. Por isso mesmo, recomendável somente nos casos extremos, como o seu. Garanto que ele vai te dar uma súbita alegria. Por um tempo, você vai ficar radiante, sorrindo pra tudo.
- Por um tempo?
- Então...é meu dever avisá-la que essa felicidade é efêmera e vem acompanhada de falsa supressão de carência, com consequente dor forte no peito, angústia incessante, choro e tristeza inevitavelmente aparentes.
- Você tá querendo me dizer que o que eu sinto não tem cura?
- Exatamente.

Silêncio.

- Que eu morra de saudade então...

E foi embora com uma música na cabeça.

"Saudade, torrente de paixão, emoção diferente
Que aniquila a vida da gente, uma dor que não sei de onde vem
Deixaste o meu coração vazio, deixaste a saudade
Ao desprezares aquela amizade, que não nasceu ao chamar-te meu bem..."
Canção de Amor, por Caetano Veloso

Música do dia: Veja Bem, Meu Bem, Los Hermanos.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Eu ainda te amo...

Eu ainda te amo. E isso acabei de comprovar.
Me deu vontade de gritar pra você, e pra quem quisesse ouvir. Esse grito há tanto tempo preso, contido. Dizer que te amo demais.
Não, não voltei a ficar com você. Nem um beijo, nem um abraço, nem um aperto de mão. Nada disso aconteceu. Mas eu te amo.
Bastou um mero esbarrão pra adentrar nos seus olhos de novo. Pronto, foi só isso.
E até agora trago ele comigo. Aquele par de olhos azuis assustados pela coincidência do nosso encontro.
Eu te amo, menino dos olhos mais lindos que já vi.
Mesmo que isso seja a última coisa que você queira ouvir. E que seja a última coisa que eu deva sentir e falar.
Mas eu te amo, e agora sei que isso não vai passar.

Música do dia: Your Song, Elton John.