sexta-feira, 4 de abril de 2008

O inesperado pode ser bom

Ontem acordei animadíssima, doida por uma farra. Já sabia o que usar e pra onde ir, mesmo que não tivesse companhia - nesse ponto, conformadíssima, pois sei que nem todo mundo topa sair numa quinta-feira à noite, tomar todas, e estar de pé e disposta pra trabalhar no outro dia.
E aqui cabe uma consideração: há pouco tempo resolvi que nada me segura em casa. Basta um dinherinho no bolso. Não fico mais esperando por quem deixou de vir. Não fico mais implorando pros meus amigos saírem comigo, nem pela companhia, muito menos pela carona. Faço menção ao meu destino e quem quiser me segue. Ninguém briga por isso.
Contei os minutos pra terminar o expediente, corri pra casa, fiz aquela produção e fui alegre e saltitante pra minha boate preferida.
Oi pra cá, beijinhos pra lá, mas nada que me fizesse abrir um largo sorriso.
Só que, pra minha surpresa - eu que esperava curtir a noite sozinha, só encontrando um ou outro conhecido - fui lembrada por amigos que amo e que não via há algum tempo. Coincidentemente todos decidiram me encontrar. E foi uma quinta-feira atípica e divertidíssima! Foi um tiro certeiro.
O inesperado ontem me trouxe lembranças deliciosas, abraços afetuosos, gargalhadas gostosíssimas, e muitas, muitas novidades. Que bom seria se ele pudesse sempre ser chamado de amigo.

Música do dia: Mr. Jones, Counting Crows.

Nenhum comentário: